Fisioterapeutas com especialização neurofuncional têm como missão algo belo e importante para pessoas com doenças neurológicas: a reinserção do paciente em rotinas de uma vida normal. O trabalho desses profissionais envolve situações delicadas e tratamentos de longa duração, mas resultados surpreendentemente positivos e que trazem maior independência ao paciente alavancam a procura por essa área do conhecimento.
Parkinson, Esclerose Múltipla ou derrame cerebral são exemplos de doenças originadas no sistema nervoso. Lidar com esses casos faz do comportamento comunicativo e humanizado uma importante competência ao profissional dessa área, uma vez que os avanços do tratamento podem ser lentos e o incentivo à continuidade do mesmo é quase sempre necessário. "É essencial que o fisioterapeuta trabalhe a comunicação na equipe multiprofissional numa atitude humanizada e integrada", afirma Anna Carolyna Lepesteur Gianlorenço, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A professora também comenta que o envelhecimento da população junto ao crescimento de doenças crônicas como a obesidade, diabetes ou hipertensão provocam o aumento de doenças neurológicas. Dessa forma, o campo de atuação de um fisioterapeuta neurofuncional tende a crescer, assim como a busca por profissionais da área.
Nesse cenário, a UFSCar oferece um curso de especialização em Fisioterapia Neurofuncional para capacitar fisioterapeutas no tratamento de doenças neurológicas de forma completa, garantindo tanto a excelência acadêmica quanto a abordagem de competências sociais necessárias. A turma de 2018 tem início no dia primeiro de maio (01/05), e as inscrições são limitadas. Para saber mais informações, os interessados devem acessar o site www.neurofuncional2018.faiufscar.com, página na qual também pode ser feita a inscrição.