O Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar da UFSCar (PMGCA), instalado no campus de Araras, é um dos principais projetos da FAI. Em 2015, ele teve um destaque especial ao lançar quatro novas variedades genéticas de cana-de-açúcar. A UFSCar integra, junto com outras nove universidades federais, a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa ).
As variedades RB, sigla das cultivares da Rede, representam atualmente 68% da área cultivada com cana no Brasil. O País é líder mundial na produção de cana-de-açúcar e seus derivados – açúcar e etanol –, e tem obtido aumentos significativos na produção por hectare por meio de plantas melhoradas geneticamente. Com a tecnologia, as plantas ganham novas características para se adequarem a diferentes tipos de clima e solo, ao plantio e colheita mecanizados, dentre outros fatores. A Ridesa e as variedades RB representam um modelo de inovação tecnológica, que superou desafios e se consolidou como importante instrumento de parceria entre a academia e o setor privado.
Em 2015, a Ridesa comemorou os 25 anos da Rede e os 45 anos das variedades RB, história que está intimamente ligada ao Programa Nacional do Álcool, o Proálcool, criado em 1975 como alternativa à crise do petróleo de 1973. De lá para cá, foram muitos os avanços tecnológicos associados à criação da Ridesa, em 1991, quando as variedades RB respondiam por apenas 9% da área de cultivo de cana no País. Além disso, enquanto em 1970 eram produzidas 50 toneladas de cana por hectare, em 2015 a produção média foi de 70,5 toneladas por hectare, sendo que a produção total passou de 57 milhões para 635 milhões de toneladas no período.
As quatro variedades lançadas pela UFSCar